sexta-feira, 2 de julho de 2010

Bye bye

* escrevi esse texto para me "despedir" dos companheiros de trabalho e aventuras Adriano, Ban, Fabiano, Davi e Eduardo.

Pensei em muitas formas de me despedir... num vídeo... numa declaração assim mais improvisada. Mas, eu sou boa mesmo é com as palavras escritas. Ou pelo menos eu acho que eu sou. E é assim escrevendo algumas linhas que achei a maneira mais franca de dizer um adeus bacana e sem muitos rodeios a vocês. Foram três meses de convivência, dias difíceis, dias tranqüilos, outros cheios de risadas e bebedeiras. Mas, o que eu levo comigo é o aprendizado. Um pedacinho de cada um que agora também faz parte de mim e da minha história de vida. Aprendi que o tempo passa rápido durante os bate-papos em Londrina e devagar nos dias de frio em Gramado. Aprendi com o Adri que posso ser melhor profissionalmente, que me controlar não pode e não é, de fato, um sofrimento. Aprendi que as amizades as vezes vem de outras vidas. Que um abraço é tudo o que a gente precisa, e que mesmo se você não concorda com alguma coisa, você pode dizer, porque estamos aqui pra isso. Dele vou levar um picadinho de autoconfiança, a mesma que me fez enxergar que posso me sentir cada dia mais bonita, mais especial e dar o melhor de mim em tudo o que eu fizer. Do Fabi eu tirei e guardei pra mim o que nem ele sabe, ou pelo menos, não demonstra ter. Ternura! Sim, é possível ser terno durante o trabalho e no fim das baladas. Aí, durante todo o processo eu pensei que já conhecia todo mundo, que teria uma noção do que escrever sobre cada um. E conheço pelo menos um pouquinho de cada jeito e personalidade dos “meus meninos”. Mas, o que me surpreendeu mesmo foi a falta de palavras e definições, ou conceitos sobre o Ban. Acho que o que mais chega perto é o contraste. A pessoa mais realista e amarga que conheço, definitivamente, ainda assim uma das mais sensíveis, amigas e verdadeiras, fica complicado definir alguém assim. Mas, dele vou levar comigo os bons momentos de conversas e uma nova visão do mundo. Pronto, passei pelo Quarteto Fantástico, com lágrimas nos olhos e um “enxume” de carinho. Agora vou tentar alcançar a Liga da Justiça. Bem, o Du é o mesmo desde o primeiro dia, fofíssimo, extremamente gentil, com ele aprendi a ser doce mesmo no maior dos estresses. Aí na metade do projeto, quando pensei que nada mais haveria de novo, me chega o Davi e suas formas caricatas. Discrição é seu sobrenome. E sua inteligência criativa ultrapassa todo e qualquer limite de humor, uma figura!
E é assim, com o mínimo de palavras (que eu consegui reduzir) que deixo um pouquinho de mim para vocês. O agradecimento pelo respeito, carinho, amizade e paciência que todos tiveram comigo.
“Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar”
Beijos

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