quinta-feira, 30 de abril de 2009

A leitora

Agradecimento especial a Flávia! minha leitora e comentarista assídua.

A jibóia que comeu o elefante

Tomamos decisões todos os dias, a todo o momento. Decidimos escrever no blog, ou não. Ouvir música, ou não. É o tal do livre arbítrio. Somos total escolhas. E como já dizia Saint Exupéry, em O Pequeno Príncipe, "somos eternamente responsáveirs por tudo aquilo que cativamos". Ou seja, tudo é consequência do que fazemos e decidimos.

As pessoas amadurecem com o grau de responsabilidade que adiquirem. Essas responsabilidade exige decisões masi difíceis, importantes e o sucesso ou fracasso estão diretamente ligados a isso tudo. Com toda essa análise chego a conclusão de que sempre tomei decisões duras.
É bom saber que conduzi minha vida até aqui pelas próprias pernas. Eu decidi e fiz. Agi e tentei usar tudo ao meu favor. Sou feliz em muitas coisas, descontente em outras, mas não posso dizer que a culpa pelo sucesso e fracasso não é minha.

Sou culpada e orgulhosa por quem sou, pelo o que fui e estou me tronando. Pela paixão e teimosia taurina. O que me move, o impulso, o acaso que me favorece, o bom e o ruim.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A SONA nossa de cada dia

Para quem não assistiu a 3º temporada do Prison Break e não sabe o que é SONA eu explico: SONA é uma prisão - penitenciaria, fictícia, no Panamá. O verdadeiro inferno. Um lugar sem água potável, sujo, energia elétrica, que foi tomado pelos bandidos. Lá a lei do cão predomina, pessoas são forçadas a lutar e morrem nessas lutas. Um lugar esquecido pelas autoridades, ou seja, quem entra, provavelmente não sairá. Sentiu o drama?

Foi esse cenário que me fez pensar em quantos de nós, mortais e que não participamos de nenhum seriado e não ganhamos milhões por isso, vivemos em SONA. Cada um no seu inferninho particular. Cada um com uma terrível história, amargura e o que fazemos para tornar a vida uma parte do inferno ou do céu.

Já me senti como se tivesse em SONA. Sob pressão, sem conseguir dormir, sem comer direito, sem sabor da vida. Tendo que derrotar meus próprios inimigos, íntimos, distantes, internos. Passando por cima das depressões, das insatisfações, tudo por um objetivo.

A luta física, mental, íntima, a força diária que temos que fazer para alcançar uma situação financeira mais confortável, uma vida social mais agradável, movimentada, a comodidade de ter e ser. A profissão que dá o ouro e a felicidade. Coisas básicas, não?! Todos procuramos, mas o verdadeiro segredo para um caminho tranqüilo e feliz está em não transformar esses objetivos em SONA.

Borracha

Escrevi esse texto no blog antigo, no dia 04/10/07.

Observo minha própria mão segurando uma borracha - meio de ladinho, com as unhas vermelhas, apagando um papel, e lembro das mãos da minha mãe. As mesmas unhas vermelhas, o mesmo jeito de segurar a borracha e de movê-la sobre o papel. As mãos com veias saltadas, iguais as delas, iguais as do meu avô.

E o filme da vida, ou do começo dela passou pelos meus olhos. Lembrei da infância no quintal, das broncas para fazer a lição de casa antes de jantar - brincar, do cheiro da árvore de manjericão, dos ralados nos joelhos, da figura de meu avô me esperando voltar do colégio assim.


Sempre segurando o portão com uma das mãos, e com a outra a bengala, um tapa (leve, claro) na cabeça e dizia que tinha "leite pronto na cozinha". Assistíamos TV juntos, sentados no mesmo sofá, na mesma sala.

E que saudade apertada, de lágrimas nos olhos e suspiros profundos me trouxe essa borracha.

11 anos da morte do vovô.

Lincoln Burrows

A Jana sempre falava muito bem, mas só passei a acompanhar o seriado Prison Break quando o Valter comprou os boxes de DVD das três temporadas. Batata, né! Fiquei viciada na saga dos irmãos Scofield e Burrows. Em cada episódio uma incerteza, um susto, uma emoção - inteligente, desafiador, de tirar o fôlego.

Tá aí vem o lado mulher da coisa. Como assim - de 8 fugitivos metade são lindinhos??? Pois é, o ator Wentworth Miller, que faz o Michael Scofield, foi eleito um dos homens mais lindos do mundo. Ok, também acho. Mas, gosto mais do Linc - Dominic Purcell. Já gostava dele antes, desde Blade III - Trinity, onde ele fez o papel de Drácula. Adoro vampiros!

Agora, como irmão mais velho e protegido em Prison Break, ele faz a vez do durão, meio desajeitado, que sempre erra tentando acertar. Mas o cara é quase o Coisa do Quarteto Fantástico. Tudo pra ele é "hora do pau". Bate que é uma beleza. - Sim eu sei que são efeitos especiais. Mas até pra bater o cara tem que ser bom. Ele é muito bom!

Ah, tem outro motivo que justifica o Linc como preferido. Eu sou do contra. Torço pro São Paulo porquê quando era pequena o mais popular era o Cunrintiá! Gosto de gordinhos, magrelos, tudo fora do padrão e o Michael é o perfeitinho - bonito, inteligente, se sacirificou pra salvar o irmão, enfim. O Linc é todo errado e por isso gosto mais dele.



terça-feira, 28 de abril de 2009

Coisas que eu odeio no domingo

Se até Deus descansou após a criação, me dou o direito de aproveitar alguns domingos para relaxar e curtir o aconchego do meu lar, arrumar minhas bugigangas, ver televisão debaixo do edredom. Enfim, realizações de um dia meio preguiçoso e revigorante.

Mas, algumas coisas me irritam. Coisas que acontecem especialmente aos domingos. por exemplo, a narração do Galvão Bueno na F1. Cara, fica nítido que ninguém dá a mínima para o Rubinho. Tudo bem, concordo que ele não é toda essa coca-cola, mas se é pra apoiar os brasileiros, que sejam todos eles, não só o Massa.

Não, não gosto mesmo do Massa. Ele parece o Frikazoide, herdou a arrogância alemã do Shumacher e até agora não conseguiu fazer um tercinho da obra do Senna. Não tem como comparar, mas todos, praticamente, falaram que Felipe Massa seria o próximo Ayrton Senna. Isso me soa como ofensa a memória do maior ídolo esportivo da minha geração!

Outra coisa que acaba me desagradando aos domingos é a insensibilidade dos vizinhos. Gosto muito do condomínio onde moro, normalmente é bem calmo. No domingo não - o dia mais sagrado entre todos os estatutos e regras de condomínios. E o meu querido e amado vizinho, aquele fdp, resolve furar parede justo no domingo a tarde, e na hora do jogo!!! Como assim? Respeito é tudo nesta vida! E se acaba com o áudio do jogo de domingo, acabou a amizade né! Morraaammm os vizinhos barulhentos de domingo!

Finalizando, não gosto nada da programação 100% futebolística de todas as emissoras. Eu gosto de futebol, mas não quero ver, nem ouvir, futebol o domingo todo. Fora o SBT que exibe as mesmas atrações desde todo o sempre, não há nada que se possa assistir de diferente. Uma bela sugestão: se quer um filme legal, alugue um gata! É assim que me sinto, televisimamente amarrada.

Como em boa parte da comunicação a TV fica engessada, sem graça, sem criatividade e com muito futebol demais pra sempre no mundo todinho!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Queijo fora do pão

Hoje o dia era cinza e ficou lilás. O semáforo vermelho, amarelo e verde, ficou rosa, azul e branco. O humor era mau e ficou bom. O queijo era branco e ficou amarelo, escorregadio, derretido e caindo pra fora do pão - apetitoso.

A chuva era fina, engrossou e por entre nuvens me trouxe um arco-íris. Lindo, colorido! Hoje deixei as expectativas de lado, de fora. Me concentrei só em Deus, na fé e no amor. Pedi ao Pai que me trouxesse os que amo, os que me amam.

Hoje é meu aniversário, estou mais velha, completando anos, como dizem. Mas, finalmente descobri o porquê esta data é tão especial. É quando as pessoas param tudo só pra me desejar felicidade.

Quando o amor transcende a saudade, a lembrança e vira torpedo, ligação, scrap, abraço. Quando a coragem para abraçar aumenta e o "depois a gente se fala" não serve.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mariana - 23 anos

Eis o melhor e o pior de mim...
o que sou, o que fui, talvez o que serei...
sou branca, sou negra, mestiça...
londrina, paulistana, urbana...
sou amada, odiada, estudada...
preguiçosa, teimosa, tempestuosa...
sou irmã, esposa...
sou Maysa, Olga, Pagu, Capitu, Dona Flor...
Mariana banana...


sou pouco, sou muito...
estou sempre lá e cá, no meio e no inteiro...
sou novela e cinema...
sou mulher, sou macha, sou flor...

sou amiga, exigente, relaxada...
determinada, dedicada, sou boa...
sou má e melhor...
sou fé, insegurança, esperança...
sou taurina, falta de vontade, vencedora, guerreira...
sou general, sou soldado, sou pau pra toda obra...

sou bonita, sou Betty...
sou forte, sou inquieta, sou mais...
sou música, sou samba, sou rock, sou bamba...
estou em todas, em nenhuma...

sou mara...
sou comédia, drama e ficção...
sou a filha Dele... filha Dela...

SOU EU!

Ogum

Seguindo a linha de textos maravilhosos, escrito por pessoas inteligentes e igualmente maravilhosas, hoje de manhã escutei no Transnotícias o quadro Voz Corrente. Crônicas de Alexandre Pelegi, pessoa iluminada que diverte, encanta e me põe a pensar todas as manhãs. Hoje, dia de São jorge, ele não poderia deixar de pincelar em palavras a grandeza de pai Ogum.






São Jorge Guerreiro

(por Alexandre Pelegi)



Hoje, 23 de abril, muitos brasileiros comemoram o dia de São Jorge. Uma antiga reza, que acabou virando letra de música de Jorge Benjor, garante: “Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.”

Para os que entendem do riscado, isso é o que chamam de oração de fechamento de corpo. Por mais que muita gente veja nisso tudo apenas traços pitorescos da crendice popular, a devoção a São Jorge no Brasil deveria colocar muito cético com a barba de molho.

Ogum para os umbandistas, São Jorge representa a defesa contra o mau-olhado, a inveja, a cobiça. É o santo guerreiro, lutador, destemido, símbolo da iniciativa. Na música, muito já se versejou sobre Jorge, o rei da Capadócia. Uma devoção religiosa que ultrapassa os limites religiosos, invocando orixás da África e mitos católicos. São Jorge, não é por nada, tornou-se o santo mais forte do sincretismo religioso brasileiro.

Quem já não viu uma imagem do santo dependurada num canto de sala, em estante de boteco, em medalhinha no peito de marmanjo? Repare na devoção de músicos e artistas, que não só exteriorizam sua fé em letras e melodias, como fazem questão de assumir sua devoção em público...

O diferente nesta adoração respeitosa é que ela transcende os limites das religiões, supera os preconceitos, ignora a racionalidade dos que cobram lógica e distância das crendices. No dia do índio pude ver o respeito à terra-mãe ser relembrado por alguns remanescentes de tribos indígenas no país. Foi quando me dei conta de quanto estamos distantes de nossas raízes, e de como, quanto mais nos apartamos delas, mais céticos e arrogantes nos tornamos.

Prefiro ver no guerreiro Jorge o símbolo do trabalho e da atividade criadora do homem sobre a natureza. Prefiro me unir aos que rezam em busca de paz, ao invés de me curvar aos que negam a força da superação. Num tempo de tanta violência e descrença no próximo, cultuar São Jorge pode nos ajudar a relembrar a força da natureza que trazemos em nós.

Patacori Ogunhê! Que o guerreiro São Jorge nos proteja!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Mover montanhas

Lendo os blogs alheios descobri um texto antigo no Blog do Rafa, Rafael Araújo, que fala sobre como a paixão move a vida, utopicamente ou não. Neste escrito, Rafa dá um pequeno parâmetro da maturidade, da vida adulta e das escolhas que temos. Podemos viver com Paixão, utopicamente, com fervor e graciosidade, ou deixar a maré levar e sentir o arrependimento da pior espécie, aquele das coisas que você não fez.

Aproveitem a leitura!

O valor de viver com Paixão

Viver cada segundo como se fosse o último. Cada momento, como único. Ousar. Crer nas possibilidades, mesmo que sejam remotas. Ignorar os riscos e ir em frente. Seguir o que o coração mandar. Mudar quando tiver que mudar. Fazer valer o desejo. Rir de si mesmo e nunca se arrepender.

Não me diga que você nunca pensou em viver assim... Jogar tudo para o alto e fazer somente o que quer, quando quer, na hora que quer. Dizer verdades e ter a consciência tranqüila. É o cúmulo da paixão. É a utopia.

Acontece nas melhores famílias. A gente cresce de tamanho, a idade evolui e a cabeça também. O reconhecimento chega, a gente firma no emprego e a grana surge como um reconhecimento que, sem perceber, nos corrompe. Aí, um belo dia, a gente descobre uma fita de vídeo abandonada no fundo do armário. Poucos anos se passaram e você nem percebeu que sua cabeça mudou. Você parou de brincar. Sua criação ficou engessada, cheia de regras, estratégias, metas. E aí você volta no tempo e lembra como era bom brincar, como era bom viver tudo aquilo. Sua cabeça não fervilha mais como antes, suas idéias não são mais as mesmas. Você está emburrecendo...

Aí você deita na cama, esconde o rosto no travesseiro e pensa “o que eu fiz com a minha vida”. Uma resposta simples: seguiu o rumo da maré – e isso foi muito positivo. Mas a paixão andou meio esquecida, escondida no passado e será muito difícil voltar atrás para buscá-la. Mas pela paixão a gente se arrisca e atravessa a linha, mesmo que a placa “perigo” diga para não fazer. Pelo menos você tentou.

Vamos criar coragem?

Rafael Araújo – 24 de maio de 2008

Upside down

Para os adeptos do slogan Cachorro é tudo de bom!, um site que faz rir e amar mais ainda esses babões!

Upside down Dogs - Cachorros de cabeça para baixo

http://upsidedowndogs.com/

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Confiança

Uma qualidade, um quase defeito, uma necessidade.
Confiança não se compra, não se dá, não se vende.
Se conquista, é conquistada, compartilhada.
Confiamos demais, de menos, as vezes.
Confiamos sempre.

Confiar de olhos fechados
Pular nos braços sem medo
Aceitar e ser aceito
Confiar.

Na amizade, no relacionamento, no trabalho
Confiança se demonstra, se sente
Vê-se de longe
Confia.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A melhor estagiária (do mundo todinho pra sempre)

Não me interessa saber qual é a empresa, quem tem que escolher é ela. A candidata mais apta a uma vaga de estágio em Publicidade e Propaganda. Adriana Marques, solteira, 19 anos. Ela é linda, carinhosa, carismática, bem humorada, especial, inteligente, esperta, sagaz, criativa, escreve bem, tem idéias melhores ainda.

Seria muito bom se eu pudesse selecionar a empresa onde a minha irmã trabalharia. Eu escolheria a melhor, a mais importante, a que ela aprendesse mais. Não é demagogia, mas ela merece. A Drika é esforçada, estudiosa, manja de matemática, de redação, de palhaçada.

Alegre, simpática, feliz, determinada, corajosa, o maior tesouro que eu tenho. E que gostaria de dividir com uma empresa tão especial quanto ela.

Meu orgulho: na vida cada não que recebemos faz parte de uma construção longa, demorada, árdua, difícil e vitoriosa que se chama sucesso. Você brilha e faz os seus brilharem com você! Espero que alguém veja esse texto e fique com curiosidade em te conhecer, aí sim terão a melhor estagiária do mundo em seu staff.

União pré menstrual

Dedico esse texto a Jana, Naths, Dani, Tatá, unidas na TPM e ao Xu, que aguenta a minha semana infernal há 7 anos.


A TPM une as mulheres. Quem acha que qualquer mulher fica insuportável na TPM - Tensão Pré Menstrual - é porque nunca menstruou. Ou seja, pessoas do sexo masculino. Mas homens, saibam que a amizade feminina, apesar de posta em xeque a todo o momento, é a única salvação de uma crise de TPM.

Além de entender, ou melhor, compreender toda a angústia, infelicidade, carência, choro, mágoa, mau humor, dor, cólica, enjôo, chatice, bico, baixa estima, só uma amiga sabe o que dizer nessa hora tão difícil.

E para quem acredita que não existem coincidências, e tudo está escrito, há uma pesquisa numa universidade X da Inglaterra (não lembro o nome agora), que constata que as mulheres que convivem em boa parte do tempo menstruam no mesmo período. Por exemplo, mulheres que trabalham juntas tendem a menstruar em períodos próximos e por isso ficam de TPM também em dias próximos. Ou seja, o inferno da TPM passa rápido, nada que uma semana de estresse feminino não resolva.

Então, paciência, calma, respiração, inspiração e muito abraço nas amigas.

Legendas para homens

Mais um da série "vou fazer um texto pro blog".

Um texto que saiu de um desabafo.

Copiei do blog da Jana - Veneno da Gata - http://venenodagata.blogspot.com/.

Homens leiam, mulheres concordem!

Legendas para homens

Às vezes parece que homem precisa de legenda. Os sinais estão ali, na frente dele, e não percebem. Homem reclama que mulheres são complicadas. Que falamos demais. Que somos confusas. Então vou explicar uma coisa que os meninos não sabem: mulher se expressa por sinais. Muito mais do que palavras, temos atitudes que os homens poderiam já conhecer – e, se conhecessem, evitariam conflitos.

Já que é tão difícil para vocês entenderem as mulheres, vou explicar alguns sinais evidentes do universo feminino. Quando estamos quietas, não tentem puxar assunto. Mulher quando quer, fala, e muito. Se estamos de cara fechada, por favor, fiquem quietos. Não façam comentários e, principalmente, não perguntem o que está acontecendo. Acreditem, se estamos caladas é porque até o som da nossa voz incomoda.

Quando a gente pergunta 'querido, você acha que engordei?', nunca, jamais, responda 'sim'. Mulher nunca engorda, nunca precisa de dieta, nunca tem quilinhos extras – ainda que isso seja verdade, minta. Esse tipo de mentira a gente gosta e quer ouvir.

Não reclame que a gente demora para se arrumar. Mulher se arruma demais mesmo, quer ficar bonita para o seu homem... e para evitar esbarrar com outra mulher mais bonita do que ela. Então não reclame: há motivos nobres para ficarmos horas na frente do espelho.

E quando uma mulher está chorando, está irritada, está tensa ou brava, acredite: isso pode ser a maldita TPM. Então, não faça piadas, não brinque, não tente ser engraçadinho. Apenas abrace a moça e finja compreender. Aprenda que homem também fala demais quando não precisa. E, nessas horas, o ideal é ficar calado.

Janaina Pereira

http://venenodagata.blogspot.com/

Apelidos

Todos temos ou tivemos apelidos. Alguns engraçados, outros maldosos. Eu mesma tenho e tive vários, desde Mari, abreviação simples de Mariana, até “gorda”, como meu padrinho me chama. Claro que ele me chama assim porque um dia eu não gostei da brincadeira! Mas hoje não ligo e acho até legal, algo íntimo - só ele me chama assim.

Pensando nos apelidos de amigos, conhecidos, alguns interessantes e com histórias e outros “trocadalhos”, me vem na lembrança: Mia, Emiuliu, Fê Xoxó, Ratão, Sandy, etc.

O mais traumático é quando você esquece o nome da pessoa e só recorda o apelido. A situação fica no mínimo engraçada. Ou trágica. Imagina, em vez de chamar Leonardo, por exemplo, chamar de Magal. Oras, e se a pessoa não sabe o seu próprio apelido? O resultado de um fora desse pode te levar do céu ao inferno em segundos. Huahuahua

Harry Potter - e o enigma do príncipe

O interesse em ver o primeiro filme da série Harry Potter - e a Pedra Filosofal – só surgiu quando o segundo - e a Câmara Secreta - já estava no cinema. Gostei tanto que passei a acompanhar todos os lançamentos, pré-estréias, teasers, enfim, tudo relacionado ao filme. Ao filme porque não tenho paciência para os games.

Comprei o primeiro longa ainda em VHS. Verdade! Pedi de presente de amigo secreto no Natal de 2002. Assisti tantas vezes a “fita” e aluguei outras tantas o DVD do segundo filme, que no dia da estréia do Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban, eu estava lá. Sexta-feira, no Cinemark do Shopping Santa Cruz. Eu e o Xu.

Um bando de moleques vestidos como os bruxos da série. Com capas, chapéus, até varinhas! Um barato. Meio fanático demais, mas achei engraçado. O filme foi o melhor dos três primeiros, o começo de um Harry Potter feito não para criancinhas, mas para adolescentes e adultos. Macabro, quase violento, romântico, cheio de mistério, com idas e vindas, perdido no tempo cronológico, confuso, ou seja, SENSACIONAL! E todos os sequentes seguiram essa linha.

Bom, após assistir a estréia dos três últimos filmes da saga, não poderia deixar de acompanhar as novidades em torno do que parece ser penúltimo longa Harry Potter e o enigma do príncipe. Previsto para estrear no dia 15 de julho nos EUA e 17 do mesmo mês aqui no Brasil.

Para os fãs, curiosos e futuros interessados no tema alguns teasers e trailers estão disponíveis no no youtube:

http://www.youtube.com/watch?v=xJAuyNW4Hn0&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=9cnsNS7Iorc

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Minha lista

...faça uma lista dos grandes amigos... (ontem, hoje, sempre)

Mãe; Drika; Ju; Jana; Mônica; Dani; Lu; Xu; Má; Tata; Dana; Pai; Ká; Gi; Wag; Pri; Val; José; Adri; Márcio; Fla; Naty; Brancato; Mia; Sand; ....

A Lista

A Lista - Oswaldo Montenegro


Faça uma lista de grandes amigos

Quem você mais via há dez anos atrás

Quantos você ainda vê todo dia

Quantos você já não encontra mais...

Faça uma lista dos sonhos que tinha

Quantos você desistiu de sonhar!

Quantos amores jurados pra sempre

Quantos você conseguiu preservar...

Onde você ainda se reconhece

Na foto passada ou no espelho de agora?

Hoje é do jeito que achou que seria

Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava

Quantos você conseguiu entender?

Quantos segredos que você guardava

Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?

Quantas você teve que cometer?

Quantos defeitos sanados com o tempo

Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava

Hoje assobia pra sobreviver?

Quantas pessoas que você amava

Hoje acredita que amam você?

Você poderia estar escrevendo um texto pro blog

Ai que dor no pâncreas! Sinto pontadas cada vez que algum operador de telemarketing liga para "poder estar encaminhando" uma proposta de serviço de motoboy, papelaria, telefonia. Poxa, o cuidado com o português é o mínimo que se pode fazer quando seu cartão de visitas é a fala, a voz, o telefone. Errar na escrita a gente engole, mas na fala fica difícil.

Olá, meu nome é Mariana e eu já trabalhei num call center! Tá vendo, eu não reclamo a toa. Onde eu trabalhei, por 30 dias (praticamente um recorde), não vou citar o nome da empresa, o gerúndio era crime.

Num sistema quase nazista as gravações eram ouvidas numa salinha pequena, com duas cadeiras e um computador. Ali, além de ganhar pouco, escutar barbaridades nas ligações, você, funcionário, ainda tinha que ouvir sua própria voz.

Dessa maneira sufocante eram corrigidos os erros das ligações: falar rápido, falar devagar, gaguejar, respirar no bocal do fone, errar o nome do cliente, deixar a pessoa sem informação, passar informação demais, ser grosseiro, usar o gerúndio, etc. Enfim, inúmeras regras para fazer uma simples ligação.

Talvez se ainda no treinamento as empresas dessem algumas aulas práticas de língua portuguesa o atendimento seria mais eficaz e menos irritante. Assim, além de terem um funcionário minimamente qualificado para falar ao telefone, dariam sua contribuição para a vida do funcionário.

Mais

Hoje acordei mais
Mais acompanhada
com mais calor
com mais medo
e mais coragem

Mais ele
mais nós
mais sonhos

Mais certeza
mais vontade
mais aflita

Com um pouco mais de saúde
um pouco mais ânimo
muito mais eu

Turbilhão

Eu costumo dizer que nada na minha vida é simples, fácil ou comestível. Tudo acontece rápido demais e muda a cada segundo. É a tal da metamorfose ambulante. Muda o foco, o ângulo, o jeito de analisar, as emoções, a vontade.

Nessa onda eu vou, eu volto, eu subo e desço, eu esqueço, perdôo, me irrito, eu surfo na minha própria sorte. No meu destino.

O mais legal disso tudo e talvez seja o apoio. Apoio que recebo da minha família (papai, mamãe, Drika e Ju), do meu marido, dos meus amigos, enfim. Sentir que apesar de constante movimento a minha vida ainda consegue carregar em suas ondas as pessoas que me são preciosas.

Soneto de fidelidade

Soneto de fidelidade - Vinicius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Esfriando a cabeça

Tudo parecia certo, resolvido. Mas, os questionamentos, as incertezas, a insegurança de uma forma geral voltou. Sei que como boa e adorada taurina tenho características fortes do meu signo a flor da pele, a teimosia e o sangue quente sempre marcantes em tudo o que faço. Pois bem, eu esquento mesmo. Sou teimosa mesmo!

Isso não quer dizer que sou injusta, cabeça dura ou que nunca mudo de opinião. Ao contrário. Como tenho que ser firme sempre, me permito analisar tudo novamente, e quantas vezes forem necessárias.

Tomo nos braços as coisas, as pessoas, os sentimentos, tudo o que posso alcançar. As vezes até o que não posso. Nada me basta. E de sangue quente, tudo fica maior, mais difícil de carregar, de abraçar. Por isso aproveito o frio dessa manhã, o resfriado, a angústia, para pensar, refletir, diminuir os pensamentos para que caibam na minha cabeça.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Vienna

Vienna - Bily Joel

http://www.youtube.com/watch?v=LzeepLcUJjg&feature=related

Devagar, sua louca criança.
Você é tão ambicioso para um jovem.
Mas se você é tão esperto, me diga
porque continua com tanto medo?
Onde está o fogo? Pra quê a pressa?
É melhor você aproveitar isso antes que você perca
Você tem muito o que fazer e o dia tem tão poucas horas.

Mas você sabe que quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velho
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Quando você perceberá? Vienna espera por você.

Devagar, você está indo bem
Você não pode ser tudo que você quer ser, antes do seu tempo
Embora isso seja tão romântico no limite de hoje a noite
Tão ruim, mas é a vida que você segue
Você está tão adiante de si mesmo que esqueceu o que precisa.
Apesar de poder ver quando está errado
Você sabe, nem sempre se pode ver quando se está certo.

Você tem sua paixão, você tem seu orgulho
Mas você não sabe que apenas bobos ficam satisfeitos?
Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarão
Quando você perceberá? Vienna espera por você.

Devagar, sua criança louca
Tire o telefone do gancho e desapareça por um instante
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois
Porquê você não percebe? Vienna espera por você.
Quando você perceberá? Vienna espera por você.

Canto de Iemanjá

Canto de Iemanjá - Vinicius de Moraes

Iemanjá,
lemanjá
lemanjá é dona Janaína que vem
Iemanjá,
Iemanjá
lemanjá é muita tristeza que vem

Vem do luar no céu
Vem do luar
No mar coberto de flor, meu bem
De Iemanjá
De lemanjá a cantar o amor
E a se mirar
Na lua triste no céu, meu bem
Triste no mar

Se você quiser amar
Se você quiser amor
Vem comigo a Salvador
Para ouvir lemanjá

A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além
Do que o fim do mar
Bem mais além

Meu medo maior é o espelho se quebrar....

Tão habituado com o adverso, eu temo que um dia me machuque o verso. (João Nogueira)

Menos

Hoje acordei menos
Menos acompanhada
com menos calor
com menos medo
e menos coragem

Menos ele
menos nós
menos sonhos

Menos certeza
menos vontade
menos aflita

Com um pouco menos de saúde
um pouco menos ânimo
muito menos eu

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vazio

Passamos a vida procurando um alguém. Alguém que passe o resto da vida ao nosso lado. Procurei incansavelmente esse alguém dentro de alguém. Tentei inúmeras vezes me apaixonar, sempre, e todos os dias, e me apaixonei. Todo santo dia.

Inventei o amor, reinventei a paciência. Pedi aos santos, aos orixás, ao mundo inteiro para que o amor dentro de mim nunca perecesse, nunca fosse em vão. E não foi.

Mesmo sentindo o maior dos sofrimentos, mesmo encarando o fim, o que mais machuca é a sensação de que o amor que eu reinventei tão insanamente tenha acabado.

É a baixa de uma guerra. É o nó na garganta e o conformismo com o inevitável.

O vazio que o alguém deixou na minha vida é como um quarto escuro. Como me perder na minha própria vida. Procurando a luz, a vontade, a explicação. Tentando me reiventar sem ele.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Feliz ignorância

A ignorância é feliz. Sim! Os ignorantes estão contentes por tudo. Não questionam. Então o que vier é lucro. E o que nós, reles inteligentes, ganhamos? Não muita coisa. Quer dizer, muitas coisas sim, mas nunca temos uma satisfação plena. Temos sempre um objetivo a seguir, a buscar, a lutar. Corremos atrás, nos viramos em mil, tudo para ter e ser mais. Cada vez mais.

Será que vale a pena? A vida corrida, as poucas horas de sono, de prosa com os amigos, o sentido aguçado de selecionar tudo. Companhias, comidas, lugares para frequentar, tudo passa por uma peneira. Por um processo seletivo automático em nossas mentes.

Como no Mito da Caverna, tudo fica claro, límpido, iluminado e triste.

Maria

Hoje amanheci de luto. Ontem a noite cheguei em casa do supermercado, exausta, guardei as compras e entrei no banho. Logo, meu marido abriu a porta e anunciou "A Maria morreu". Fiquei pasma e achei por um minuto que era brincadeira. Mas como ele não se emociona facilmente, e na hora estava meio pálido, resolvi sair logo do chuveiro para ver o que estava contecendo.

Foi isso mesmo! Minha passarinha, periquito fêmea, Maria, faleceu. Ganhei o casal, ela e o Zé, do Xu há uns 3 anos. E ontem, do nada, ela morreu! Chorei muito, claro! Meus bichinhos de estimação são parte da família, sempre! Vou sentir saudades dela!

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Iris

Trilha de Cidade dos Anjos, uma das músicas que eu mais gosto do mundo todinho pra sempre.

Tradução - Iris (Goo Goo Dolls)


http://letras.terra.com.br/goo-goo-dolls/66917/

E eu desistiria da eternidade para te tocar
Pois eu sei que você me sente de alguma maneira
Você é o mais próximo do paraíso que jamais estarei
E eu não quero ir para casa agora
E tudo que posso sentir é este momento
E tudo que posso respirar é a sua vida
E cedo ou tarde se acaba
Eu só não quero ficar sem você essa noite

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito para não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu

E você não pode lutar contra as lágrimas que não virão
Ou o momento de verdade em suas mentiras
Quando tudo se parece como nos filmes
É, você sangra apenas para saber que está viva

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito pra não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito pra não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu

E eu não quero que o mundo me veja
Porque eu não acho que eles entenderiam
Quando tudo é feito pra não durar
Eu só quero que você saiba quem sou eu
Eu só quero que você saiba quem sou eu
Eu só quero que você saiba quem sou eu
Eu só quero que você saiba quem sou eu

BBB 9

Tentei, tentei, mas por mais engraçado que possa parecer, não saiu um texto legal sobre a edição 9 do Big Brother Brasil. E logo eu que acompanhei cada dia, cada passo, ou seja, fã de carteirinha, não consigo fazer aqui uma análise sobre o bem ou mau que esse programa é. Não gosto de filosofias rodeando as vidas de quem participa, afinal, quem não tem teto de vidro que arremesse a primeira pedra. E o meu é de cristal!

Envolvida ainda pelos meses de confinamento, pela espiada, pelo Bial, tento avaliar se a vitória foi merecida. Esquecendo também toda a vida out BBB, focando esforços nos dramas, comédias, suspenses que o programa possibilitou. Gostei do trio de finalistas. Mais da Fran, do Max e por último Pri.

A real é que muita gente diz que não vê, que acha um desperdício de tempo, masssss, sabem quem é quem, como aconteceram as brigas, os beijos. A Diana, colega de faculdade, sempre levantou a bandeira "pertinente" e assumiu seu interesse em assistir o BBB. Isso é legal! Se gosta, esconde por quê?

Acho que as coisas tem que ser assim. Como nesse jogo maluco, que só a maior do mundo todinho pra sempre, Globo, poderia fazer. Nós aqui fora lutamos muito, cada um por seu objetivo, uns juntando R$ 1 milhão, outros nem chegando perto, mas todos brigando, mostrando as garras, as agonias, as angustias, a vontade, a força, todos os sentimentos que montam um verdadeiro espetáculo - seja ele real ou fictício.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dia do jornalista

Parabéns aos anti-heróis da sociedade!

Cegonha é coisa do passado...

Recebi esse texto de uma amiga, achei muito coerente e atual! Só faltava essa mesmo...

Cegonha é coisa do passado - a moda agora é outra!
'Pai, como é que eu nasci?'
'Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia!!!...O que aconteceu foi o seguinte: eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num CHAT desses da WEB , que existem para conversar. O papai marcou um INTERFACE com a mamãe num CYBERCAFE e acabamos PLUGADOS no banheiro dele. A seguir, a mamãe fez uns DOWNLOADS no JOYSTICK do papai e, quando estava tudo pronto para a TRANSFERÊNCIA DE ARQUIVO, descobrimos que não havia qualquer tipo de FIREWALL conosco. Como era tarde demais para dar o ESC , papai acabou fazendo o UPLOAD de qualquer jeito com a mamãe e, nove meses depois... apareceu você: o VÍRUS!

Ai que saudade d'ocê

Não se admire se um dia
Um beija-flôr invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir...

Fui eu que mandei o beijo
Que é prá matar meu desejo
Faz tempo que não lhe vejo
Ah! que saudade d'ocê...

Ah! que saudade d'ocê...
He! He! He! He! He! He!

Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta prá mim
Bote logo no correio
Com frases dizendo assim...

Faz tempo que não lhe vejo
Quero matar meu desejo
Lhe mando um monte de beijo
Ah! que saudade sem fim...

Ah! que saudade sem fim...
Ím! Ím! Ím! Ím! Ím! Ím!

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ía viajar
E ocê caía no choro...

Eu chorando pela estrada
Mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocês!

Se um dia ocê se lembrar
Escreva uma carta prá mim
Bote logo no correio
Com frases dizendo assim...

Faz tempo que não lhe vejo
Quero matar meu desejo
Lhe mando um monte de beijo
Ah! que saudade sem fim...

Ah! que saudade sem fim...
Ím! Ím! Ím! Ím! Ím! Ím!

E se quiser recordar
Aquele nosso namoro
Quando eu ía viajar
E ocê caía no choro...

Eu chorando pela estrada
Mas o que eu posso fazer
Trabalhar é minha sina
Eu gosto mesmo é d'ocê...

Ah! saudade d'ocê!

- Pensando nas minhas pequeninas. Drika e Ju.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

FLAGRA! Mari e Jana almoçam em SP

As amigas, e nunca participantes de qualquer reality show, Mariana Marques e Janaina Pereira, 22 e 34 respectivamente, foram flagradas no último domingo, 5, almoçando no apartamento de Mariana no município de Taboão da Serra, na grande São Paulo. O cardápio entregou os preparativos para a semana santa: bacalhau com legume e arroz jardineira. Além do papo entrosadíssimo, as amigas desfrutaram também de alguns bombons “bis” e assistiram a uma parte do programa dominical “Domingão do Faustão”. Após horas de muita conversa e risadas Mariana deixou Janaina no ponto do ônibus, onde se despediram. As duas não confirmam o grau de amizade após a não participação do reality show, segundo as assessorias elas apenas trocam alguns e-mails e não estavam juntas no domingo.

Para o Guela

Patricia Fofoquinha

Segunda-feira, 6 de abril de 2009

A minha Pasárgada

Vasculhando arquivos achei um texto antigo, postado num blog que abandonei há tempos. Bom, gosto do que escrevi, apesar de meio ingênuo, meio desconsertado.

A minha Pasárgada (31/05/2007)

Vou-me embora pra Pasárgada encontrar meu avô.
Lá os ônibus não atrasam, as pessoas não gritam e meus amigos estão sempre por perto.
As roupas são simples. E todos almoçam.
O frio não é tão frio e o calor não é tão quente.
Em Pasárgada não tem trânsito e não preciso eleger ninguém.
Lá meu salário dura o mês todo e meu amor não dorme antes de eu chegar.
Minha mãe faz carne com chuchu, pra quando minha família voltar.
A internet não dá pau. E pau nenhum acerta os animais.
Vou-me embora pra Pasárgada, acho que Manuel já está por lá.
Pois assim como ele aqui não estou feliz.

http://www.releituras.com/mbandeira_pasargada.asp

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Avós

No próximo domingo, 5, faz 20 anos que minha avó materna, Rosa, morreu. Mau tive tempo de guardar um pequeno rastro de lembrança. Ela se foi e eu só tinha três anos. Já com o meu avô materno, Antônio, foi diferente. Ele praticamente me criou, meus pais sempre trabalharam e eu ficava com ele o dia todo. Quando ele partiu eu tinha 12 anos.

Com meu avô Antônio aprendi que não devo responder aos mais velhos, porque ele era bravo e não gostava, claro, de desrepeito. Ele me ensinou também como é bom ouvir causos, contos, histórias e refletir sobre um passado tão presente e todos os sentimentos particulares.

Com eles e a Vó Gracy e o Vô "Demar", pais do meu pai, absorvi boa parte das informações e valores que carrego hoje, e que passarei aos meus herdeiros. Além de toda a lição de vida, a luta e o amor, a lembrança que fica dos que foram e dos que estão aqui é o cheiro do leite esquentando, os estalar de dedinhos que doiam pra cacete, o colo quando a mãe brigava, a bronca quando ria a mesa, o abraço quente e cheio de carinho.

Aos meus avós o mais sincero respeito, admiração e agradecimento, por tudo o que os senhores foram e são na minha vida, e por tudo o que me fizeram ser!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pitaco

Sempre gostei de esporte, majoritariamente de futebol. Já acompanhei mais, é verdade, mas nunca deixei de torcer. Bom, dentro desse universo muitos veículos de comunicação compreendem seus papéis na sociedade futebolística e oferecem informações e comentários válidos. E uma característica inusitada vem acompanhando as colunas esportivas, o humor. Principalmente no rádio, os programas que unem o gênero ao trabalho sério e dificultoso de falar de futebol fazem sucesso.

O Estádio 97, veiculado na rádio Energia 97 FM, é um dos mais antigos, se não for o mais. Durante as fases futebolísticas da minha vida escutei mais, ou menos o Estádio. Enfim, nos últimos tempos tenho refletido muito sobre as minhas escolhas na vida, e lembrei de um sonho antigo, o que me fez escolher o jornalismo como profissão, trabalhar com esporte. O resultado de tanta reflexão foi a vontade retomada de ouvir os comentários dos jogos e voltar a pensar no futebol profissionalmente.

Sintonizei a energia há uns 15 dias atrás, procurando o momento de ouvir o Estádio 97. Deu certo, eles estavam lá. Os amigons. Adoro! Mas, estranhei uma coisa, sempre na metade final do programa, perto de 20h, começava uma transmissão do jogo do Manchester United, time inglês, com uma narração nada comum.

Pensei que eu estava mesmo desatualizada no ramo esportivo. E logo que percebi que era um jogo mudei de estação. Erro que me custou dias de risadas. Esse procedimento de escutar o Manchester e logo mudar para uma outra rádio se repetiu por pelo menos 4 dias. Até que... Bingo! Escutei o “jogo” até o final. Aí veio a gargalhada. HUAHUAHUAHUA

Se tratava da promoção “Enfie as bolas no Mano”. Continuei gargalhando dentro do ônibus lotado, vermelha de vergonha! A brincadeira entre um dos integrantes do Estádio e um ouvinte X valia um Playstation 3. A disputa era no game de futebol, daí a narração insistente do Manchester United, time escolhido pelo Mano.

Conclusão. Não consigo deixar de ouvir esses meninos! E me divirto com a minha própria desgraça cada vez que o Manchester entra em campo, seja ele real, ou virtual.

Estádio 97
www.estadio97.com.br
Energia 97 – 97,7 MHz FM
18h00 às 20h30

Inércia

Aprendi o que era inércia ainda no ensino fundamental, vulgo ginásio. Numa aula de ciências, ou física, porque antes tudo era “ciências”. Segundo a explicação da professora, uma japinha fofa e carrasca, inércia é a resistência que todos os corpos materiais opõem à modificação de seu estado de movimento. Mais fácil de entender com o exemplo do ônibus: o veículo está em movimento e pára, apesar do tranco que tomamos, não saímos do lugar. Sim, é essa coisinha que não nos deixa sair do lugar, na maioria das vezes.

Na primeira definição do "amigão" Aurélio inércia é a falta de ação. Pronto, cheguei a uma palavra que define parte do momento que vivo. Continuo trabalhando, limpando, vivendo, amando, todos os verbos ativos. Mas, eu sofro menos, choro menos, me emociono menos, vibro menos. Não sei se a felicidade passou de pequenos momentos de alegria a uma estrada longa e cheia de desafios. Ou se a vida amadureceu todos os sentimentos à medida que eu cresci.

Não acho que sou menos feliz que antes, mas o fato é que não tenho mais borboletas no estômago quando preciso enfrentar algo grande. O ditado a lá Peter Parker "grandes poderes trazem grandes responsabilidades" se faz cada vez mais presente. O heroísmo de todos os dias, que me faz levantar cedo e dormir tarde, desejar e lutar e quando não atingimos nosso objetivo ou quando esse objetivo se torna cada vez mais distante, a força cresce junto com o tempo que levaremos até alcançá-lo.