Para desovar minhas angústias, frustrações, alegrias, nostalgias e tiradas meio comédia meio sarcasmo, me dedico ao "Todinho pra sempre", expressão muito usada por essa que vos escreve.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Um abraço vale mais do que mil palavras
Ainda não descobri se é o toque da pele, o encontro de dois corações, ou simplesmente o corpo falando que quer ficar mais próximo de alguém. Eu abraço muito. Adoro abraçar. Tem dias que tenho tanto para falar e tudo se resume em um abraço.
Abraço de verdade, daqueles bem apertados, curtindo a respiração, o calor, o toque. Abraço com os braços quase saindo do corpo. Eu sinto as pessoas pelo abraço, sei quando elas estão tristes, felizes, carentes, e acho que quando alguém está realmente perdido, desnorteado, sem rumo, um abraço pode resolver tudo.
Não há sexo sem abraço, não há beijo sem abraço, não há amigo sem abraço, não há bicho de estimação sem abraço.
Eu abraço minha família – todos eles – meu marido, meu gatinho, minhas amigas, às vezes meus chefes, meus colegas de trabalho, minha afilhada, e se pudesse abraçaria todo mundo na rua.
Detonautas - Você me faz tão bem - Campanha "Abraços grátis"
http://www.youtube.com/watch?v=9P5Jq6J6kvA&feature=related
domingo, 29 de novembro de 2009
Orgulho
Nada nessa vida me dá mais orgulho do que as minhas irmãs. Poderia passar mais uma vida falando sobre elas, elogiando, criticando e me emocionando, sempre, profundamente. Eu as vi nascerem, crescerem e agora aparecerem. Os amigos mais próximos sabem o quanto eu amo, devotamente, essas duas. O quanto me sinto responsavelmente grata pelo amor que sinto e que recebo delas. E é isso. Somos isso. Amor.
Passei boa parte da vida brigando com elas, mas como já escutara de muitas pessoas, só conseguimos mensurar o amor dos irmãos quando saímos de casa. Eu sai. E doeu. Ainda doí. Sei que a minha vida está aqui, para ser vivida. Mas, ter que deixa-las na casa da mamãe foi um golpe muito duro. Me sinto sozinha. Me sinto longe fisicamente, mas quando nos encontramos e vejo em seus olhos que nada mudou, que elas esperam por dias para me ver, esperam tanto quanto eu por um abraço, uma conversa, um sorriso, tudo basta.
Não gosto de ficar ressaltando a dor, o quanto é difícil ficar sem elas por perto, então, me permito exaltar todas as qualidades que me fazem apaixonar por essas duas mulheres lindas, que me deram a honra de te-las como irmãs.
Drika
Adriana é um nome forte, junho é um mês decisivo e gêmeos é um signo de personalidades complexas. É por isso que ela é tudo isso. T U D O I S S O.
Em letras garrafais. Ela é intensa, grande de coração, de alma, ama muito, odeia muito, transpira verdade e alegria. A mais inteligente das três, a que consegue tudo, a vencedora, a que tomou diversas apunhaladas e continua no ringue, mas não como lutadora, como artista de circo - ela sempre nos faz rir. Caiu da corda bamba, foi derrubada das pernas de pau, mas está lá, comandando a festa. Com um microfone nas mãos, dando o 'play' na música, ela é!
Ju
A doçura das taurinas está nela. Nossa, como somos parecidas e como não somos. A garota mais esforçada que eu conheço, a mais dedicada, a que corre atrás, a que "faz a hora e não espera acontecer". Ela é meiga, doce, gentil, tímida, engraçada, inteligente e determinada. Troquei suas fraldas, penteei seus cabelos para ir a pré-escola, e certa vez até cortei - mas isso é melhor deixar para lá - quando ela precisava eu estava lá. Eu sempre estive. Muitas vezes escuto sua voz me chamando, mesmo longe. Ela é o xodó, a raspinha, o meu bebê. E está se tornando uma mulher incrível. Linda, cheia de charme, desabrochando como uma margarida, pétala por pétala.
Por elas eu morro, eu mato, eu faço tudo, possível, impossível. Fomos criadas assim:
"uma pela outra". E essa imensa satisfação que me faz ter a certeza de que no fim tudo sempre dá certo.
Meninas, eu amo vocês maior que o mundo todinho pra sempre!
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
O Pulso
Titãs
Composição: Arnaldo Antunes
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa...
Peste bubônica
Câncer, pneumonia
Raiva, rubéola
Tuberculose e anemia
Rancor, cisticircose
Caxumba, difteria
Encefalite, faringite
Gripe e leucemia...
E o pulso ainda pulsa
E o pulso ainda pulsa
Hepatite, escarlatina
Estupidez, paralisia
Toxoplasmose, sarampo
Esquizofrenia
Úlcera, trombose
Coqueluche, hipocondria
Sífilis, ciúmes
Asma, cleptomania...
E o corpo ainda é pouco
E o corpo ainda é pouco
Assim...
Reumatismo, raquitismo
Cistite, disritmia
Hérnia, pediculose
Tétano, hipocrisia
Brucelose, febre tifóide
Arteriosclerose, miopia
Catapora, culpa, cárie
Câimba, lepra, afasia...
O pulso ainda pulsa
E o corpo ainda é pouco
Ainda pulsa
Ainda é pouco
Pulso (4x)
Assim...
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
This is it
Após um longo e tenebroso inverno, cá estou. A rotina maçante e um pouco da falta de vontade não me deixaram escrever por esse tempo todo. Mas, o retorno teria que ser triunfal. Não daria para escrever sobre aflições ou ônibus cheio. Tinha certeza que esse seria o tema e o momento perfeitos para colocar a cachola para funcionar e despejar aqui um pouco de sentimento.
Não me lembro de ter ido uma única vez ao cinema com toda a minha família. Nunca fomos os cinco numa mesma seção, nunca saímos com olhos inchados de chorar de nenhum filme, nem tecendo comentários sobre o que acabamos de ver. Ontem, pela primeira vez em 23 anos, vivencie essa experiência.
Michael jackson. This i it. Família Marques Monteiro. Agora esses três componentes têm algo em comum.
O documentário mostra os preparativos para a turnê This is it - série de 50 shows que o rei do pop faria em Londres em 2010. Depoimentos de dançarinos, produtores, músicos, enfim, membros da equipe que construiria todo o show.
Michael sempre presente nos ensaios, dando palpites na luz, nos acordes das músicas (dele), exigente e doce. O que se vê do MJ em seus últimos dias é uma figura extremamente determinada e gentil. Um homem debilitado, magro, visivelmente doente, com momentos de nenhuma voz. Mas, cheio de fé, esperança e presença. Ninguém merecia mais essa turnê do que o próprio Michael.
E nos momentos em que ele sentia a música e deixava todos os contras de lado ele era Michael Jackson - this is it! e bastava, e era lindo, e era intenso,e era fantástico.
E dançava como ninguém, cantava como ninguém, acreditava nele mesmo como ninguém.
Injusto e magnífico, o documentário me deixou triste, alegre, com vontade de dançar e extremamente angustiada por saber que não teremos nunca mais aquela super produção e MJ.
This is it - Cinemark - shopping Santa Cruz - 20h50 - 28/10/2009
Para crítica do filme, recomendo:
Cinemmarte
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Filhos? Não obrigada!
Vi durante a festa, que reuniu esses amigos, um monte de mulheres lindas e enlouquecidas com suas crianças. Sem tempo para comer, conversar, com horário para ir embora e preocupadas com o vento, com o preço da fralda, com tudo! Fiquei novamente em pânico com a ideia da maternidade.
Uma das mamães de primeira viagem me disse que nunca pensava em ter filhos, mas que agora não imagina como viveu 24 anos sem a sua pequena. Novamente fiquei curiosa para sentir esse amor tão imenso.
Aninha, Letícia, Isabela, Felipe, Atur, todos esses lindinhos vieram ao mundo sem que seus papais planejassem. Todas as mamães engravidaram sem querer e abraçaram essa condição e hoje são felizes com seus filhotes. Talvez seja essa a diferença entre eu e elas, pretendo ter filhos, mas quero desejar muito isso. Quero planejar, abraçar a maternidade e me entregar a ela, não simplesmente ter.
domingo, 13 de setembro de 2009
20 e poucos anos
Talvez o nome desse blog, essa expressão que sempre uso, tenha nascido com meus 15 anos. As hipérboles da minha vida estavam acompanhadas de um "pra sempre". Hoje, aos 23, não tenho certeza de nada, cade vez menos o para sempre é latente nas minhas ações. Agora as terminações das frases são outras, tais como "bem que minha mãe disse", "agora eu entendo", "a gente só sabe quando cresce". Para quem passou dos 30, 40, 50, não importa, nossas escolhas, nossa visão do mundo, o grau de paciência e outros fatores importantes para a paz (ou não) de espírito vão mudando a cada década.
A sensação de que o tempo passa (muito rápido) vai ficando cada vez mais nítida. A lembrança gostosa, apertada, assim com olhos marejados, dos inúmeros amigos, colegas, pessoas que nos cercavam aos 15. Das amigas que ficaram no tempo, antes dos 18, das que nos trouxeram até os 23, das que com certeza estarão comigo aos 30, 40, 50.
Enfim, tudo é uma versão do que era. Algumas versões reais, verdadeiras, claras e transparentes, outras com as marcas dos erros que cometi, das pessoas que feri e das que me feriram, das coisas que escondi, das que quero esconder e das que imploro para revelar.
Hoje o que sinto mais falta dos 15 anos é de alguém que me conheça mais do que eu, que me abra os olhos, que me diga verdades mesmo que me magoe, mas que no fim da tromenta ainda esteja lá só para dizer que vai ficar tudo bem.
Com muitas saudades das presenças constantes:
Thais
Giordana
Marcio
Emílio
Carol
Felipe
Débora
Luana
Mônica
Julianne
Vocês sempre me conheceram melhor do que eu!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Receita perfeita de uma sexta a noite
Já que eu me encontro em casa, sem companhia, comendo miojo e tomando cerveja, resolvi dar umas dicas do que fazer, em casa mesmo, quando o mundo te rejeita!
1 - O miojo perfeito
Igredientes:
Miojo de carne
requeijão
shoyo
queijo ralado
água
Modo de preparar:
Ferva a quatidade de água indicada na embaagem do seu miojo
coloque o miojo na quagua fervente para cozinhar
ATENÇÃO - somente por três minutos, nao deixe que cozinhe muito, pois pode passar do ponto e virar uma verdadeira gororoba
adicione o tempero em sachê que veio junto na embalagem
tire do fogo e reserve por mais tres minutos
DICA - enquanto isso vá até a sala e ache algo legal na TV ou opte por um filme em DVD, mesmo que já tenha assistido
Agora, coloque uma colher de sopa (generosa) de requeijão
acresecente queijo ralado e shoyu a gosto dentro
Seu miojo está pronto
- sirva na panela mesmo e se quiser acompanhe com cerveja gelada
2 - Além da opção de TV ou filme (veja dica acima), você pode também ir para a frente do computador e entre no MSN sempre terá um amigo com quem compartilhar suas agonias.
3 - se nada disso resolver, funcionar e se a cerveja nao fizer efeito, vá dormir!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Fiona
Me lembro do primeiro conto de fadas que vi. Na verdade, são dois, a Pequena Sereira e Lua de Cristal. Tinhas uns 5 anos de idade e já aprendia a sonhar com o príncipe encantado. Vi as tão belas adormecidas, cinderelas e etc, lindas e loiras esperando por um amor tão puro e verdadeiro quanto jamais se pudesse imaginar. E foi assim, bem ingênua, que cresci e comecei a concentrar as minhas energias em achar o meu príncipe.
Os príncipes mudam, do Ken da Barbie aos Backstreet Boys, passando por Brad Pitt em Entrevista com Vampiro, até chegar nos homens da safra (Cloney, Gere, Conorey, Jackman). Suspirando de filme em filme, em seriados e clips musicais procuro o príncipe até hoje. E graças a Deus nunca o encontrei.
É bem difícil crescer, amadurecer e admitir que filmes de amor só ajudam a maximizar a TPM. Choramos, odiamos as bruxas más e todo o resto. O mais legal é entender isso, saber que não somos perfeitos, não precisamos ser e temos homens lindos, feios, gordos, magos, altos e baixos, cheios de imperfeições que amamos.
De todos os príncipes o mais original e real é o Sherk. O ogro de bom coração, que tem hábitos nojentos, mas que luta pela mulher que ama, que tem seu próprio pântano, que gosta de comer e de brincar na lama. Aí, não dá pra ser a Rapunzel né? Tem que ser Fiona. Que imita golpes de Kung Fu, come ratos assados e é linda de noite e natural de dia. Ou vice-versa!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Para as mulheres
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias.
Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante’ .
Mariana X Mariana
Idade: 23 anos
Signo: Touro
Família: Pai, mãe, Drika, Ju e meu marido. Somente eles, o resto é parente.
Profissão: Assessora de imprensa, no momento!
Preferências
Cor: rosa, branco, preto e vermelho
Comida: portuguesa "ópa"! italiana "capiche"! ah e o arroz com feijão e ovo frito da mamãe, sempre.
Bebida: água natural, coca com limão e gelo e cerveja bem gelada e sem colarinho
Roupa: calça jeans e a combinação do dia, depende do humor
Sapatos: chinelo, tênis e aqueles do trabalho (sapatilha, sandálias e uns saltinhos)
Acessórios: brinco, anel, pulseira
Música: Bandolins e Metade(Oswaldo Montenegro)
Lugar: minha casa e a casa da mamãe
Filme: Closer
Música: samba e suas variações, rock, pop, quase tudo pra falar a verdade, menos funk
Bar: São Jorge no Tatuapé, Canto do Pato no Intercap Taboão da Serra
Show: fui em poucos... Titãs, Fundo de Quintal e Mania da Gente
Doce ou salgado: salgado
Dia-a-dia
O que não pode faltar na cozinha: pão, tomate e leite
O que tem na tela do computador: uma foto minha com a Drika e a Ju tirada no último natal. sinto muita saudade delas, então, mato um pouquinho dessa agonia assim.
Maior defeito: teimosia, ansiedade
Maior qualidade: lealdade, cumplicidade
Rio: fui uma vez, achei lindo apesar de não conhecer muita coisa
São Paulo: não gosto da avenida paulista, nem da feirinha da liberdade, mas adoro o movimento, as luzes, o centro histórico e o mercadão
Uma frase: "Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar" (Ana e o Mar, O Teatro Mágico)
Mariana x Mari: a Mariana é responsável ao extremo, se antecipa em tudo, saca a bola e atravessa a quadra pra receber, vive cansada e sem tempo e acha que ainda tem muito que se esforçar. A Mari é mais light, tranquila, gosta de ir pra academia, dançar, nunca se esquece de rezar, de lembrar dos amigos, liga no celular da mãe quando não tem nada pra fazer, ama dar risada e é puro amor
Mariana X Mariana: No final da equação é isso mesmo. Intensidade, amor, paixão por tudo o que faz, pelos amigos, mais ainda pela família.
** esse questionário foi tirado do Blog Veneno da Gata, da minha amiga Janaina Pereira.
domingo, 16 de agosto de 2009
Record X Globo
Em pleno horário nobre, a Globo acusou a Record, que devolveu com uma outra matéria no dia seguinte e um especial no Repórter Record, onde exibiu uma entrevista longa, cansativa do dono da Record, empresário e pastor Edir Macedo. A importância foi tanta que o Roberto Cabrini foi substituído pelo princiapl âncora da emissora Celso Freitas. Nesse clima de guerra, a defesa do bispo foi totalmente embasada em motivos religiosos e de perseguição.
Não sei se o que mais assusta nisso tudo é a voracidade entre as duas emissoras, que se atacam e acabaram esquecendo do público aqui fora, relés mortais, e exibem opiniões a torto e a direito como verdades. Ou seja, nada mudou, antes a Globo, sempre firme em seus interesses, agora a Record colocando as garras de fora da mesma forma. Nada mudou!!! Afinal, tudo é uma versão do que já foi!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Piadinha corporativa
Fazer um desenho do produto em divulgação e mandar para as seções cartinhas nos cadernos infantis!
huahuahauauauaua =)))
By Mari e Jana Wichmann
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
É primavera?
Primavera
Tim Maia
Quando o inverno chegar
Eu quero estar junto a ti
Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti
Porque (é primavera)
Te amo (é primavera)
Te amo meu amor
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Trago esta rosa (para te dar)
Meu amor...
Hoje o céu está tão lindo (sai chuva)
Hoje o céu está tão lindo (meu amor)
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Só o ódio constrói (Por Janaina Pereira)
Embora a Diana tenha ficado chocada, eu não acredito no amor. Acredito no ódio. Vinícius disse que o amigo não é fiel, fiel é o inimigo que vem cuspir na cova da gente. Verdade. Amor vira ódio rapidinho. Portanto o amor não existe, só o ódio.
Eu até amo minha família, amigos, cachorros. Mas o amor, o sentimento que une duas pessoas num relacionamento afetivo, esse não existe. Casais se amam hoje e se odeiam amanhã. Quem ama não mata, não trai, não pde desculpas. Quem ama não sofre. Porque amor rima com dor?
Quem ama não xinga, não ignora, não finge que não vê. Quem ama responde scrap no orkut. Quem ama te persegue no twitter. Quem ama telefona, manda e-mail, se importa. Quem ama cuida. Quem ama acredita. Quem ama divide.
O ódio é mais forte que o amor. O ódio é capaz de matar, xingar, maltratar. O ódio não responde e-mails, nem scrap no orkut. O ódio te ignora. Te bloqueia no msn. Te deixa falando sozinho. O ódio não telefona, não se importa, não te enxerga.
O amor não existe. Só o ódio realmente faz o mundo girar.
Janaina Pereira
http://venenodagata.blogspot.com/
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Tudo uma questão de escolha
A vida prática tem escolhas automáticas, que são instintivas, como atravessar o farol na faixa de pedestre (escolha: evitar acidentes e respeitas a legislação de trânsito), um exemplo bem banal, mas que a grosso modo é uma escolha. São escolhas fáceis, que não tomam muitos segundos de raciocínio. Mas, existem aquelas escolhas que te fazem parar por vários momentos e refletir, pensar, repensar, adiar a escolha, até que elas virem decisões importantes que podem mudar tudo, ou nada.
O melhor de fazer uma escolha é saber que ela é consciente, que não foi manipulada, ou distorcida. É colocar toda sua estratégia lógica e emocional em cima dela, seguir em frente, respirar fundo e acreditar que tudo de melhor vai acontecer a partir da escolha. Todas as portas vão se abrir, todo o universo vai conspirar a favor dela. Não temer e acreditar! Como num livro de auto-ajuda, eu sei que posso!
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Evite ser traído
Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a dura realidade.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo
falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição
pela mulher moderna vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que
seria uma 'mulher moderna'?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e
nem tem) tempo com / para futilidades, é aquela que trabalha porque
acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente
dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É
aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem
vergonha nenhuma em admitir que está errada e de correr para os seus
braços.
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e
linda. Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem
de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa
a quem doer...
Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres
modernas', pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que:
- Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura.
Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios' . Ela tem de saber da
sua boca o quanto você gosta dela.
Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar
futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é
assinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente
implicam com isso, entretanto, elas são categoricamente 'cheias de
amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua,
meu amigo...
- Quando disser que vai ligar, LIGUE, senão o risco dela ligar pra
aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres
modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente
dos 30 aos 42 anos, elas pensam, e querem fazer sexo TODOS OS DIAS
(pasmem, mas a pura verdade). Bom, nem precisa dizer que se não for
com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente, faça com que ela perceba isso.
Seja muito carinhoso, sempre ..
Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando
querem são peritos em levar uma mulher às nuvens.
Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é ????
- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar,mulher
insegura é uma máquina colocadora de chif re s!
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo
com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre '
tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém
MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem...
dessa vez é a SUA mulher.
- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a
qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser
verdadeira.. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece.
Quando você reparar, já foi.
Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair
viviam se cruzando em baladas, 'se pegando' em lugares inusitados,
trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é
muito grande, e a de sentir falta disso então, imensa. A 'mulher
moderna' não pode sentir falta dessas coisas ... senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá
assistência, abre concorrência e perde a preferência'.
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta
e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra
peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas
mancadas. Proteja-a, ame-a, e principalmente, FAÇA COM QUE ELA SAIBA
DISSO! Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele
bonitão que vive enchendo-a de olhares, mandando recados por e-mails
ou deixando na caixa de mensagens dos celulares... . e vai continuar,
sem dúvidas, olhando só pra você!!!
'Quem não se dedica, se complica' e como diz uma amiga:
MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA!!!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Eu, a 'Gripe A' e o S.U.S.
Quando entrei pela porta principal do P.S. do Ipiranga me deparei com pessoas de máscaras - aquelas brancas de proteção para boca e nariz. Pelo menos 70% das pessoas, entre pacientes, médicos, enfermeiros e funcionários do hospital, estavam com máscaras. Não sei se dá para imaginar, mas chegar lá e dar de cara com esse cenário foi um baita impacto visual. A 'Gripe A' chegou mesmo e aos meus olhos!
A sensação é de que todos estão em pânico, mas como 'o governo' disse que não há motivo para desespero, todos acabam se controlando e em vez de caos, olhares aflitos de gripados comuns, gripados A, pacientes com outras milhões de doenças que não gripe.
Essa situaçãp leva a outro motivo para pânico, o descaso com a saúde pública. O tema já batido, bate sempre a porta das famílias brasileiras. São senhores de idade, crianças, enfartandos, todos com o mesmo tipo de atendimento, pífio, falho e sem estrutura. Médicos que querem muito ajudar, mas não tem como, enfermeiros dedicados, trabalhando horas seguidas e ainda assim gentis, seguranças, motoristas de ambulância, paramédicos, com vocação, mas bolsos vazios e sentindo o descaso na própria pele.
E o contraste social? De uma lado do hospital o P.S. público com paredes amarelas e feias, cadeiras velhas, corredores cheios e mal cheirosos. Do outro, o lado dito 'particular', destinado a conveniados e pessoas que pagarão por seu atendimento, chão de granito muito bem limpo, recepção vazia, elevador, sensação de limpeza.
Além da revolta, raiva, impotência, outros sentimentos são encontrados nos rostos dos pacientes de um P.S. Solidariedade, cumplicidade, amizade, tolerância, compaixão. É a pobreza nacional que une as pessoas. É colaborar com o outro para que alguém colabore com você, a relação da troca humana que permite sorrisos em meios às lágrimas.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Tudo é uma versão do que era
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Ugly life
A revolta toma conta do meu coração feminino! Impossível estar bonita e bem arrumada
Nós, humildes mulheres, trabalhadoras, acordamos cedo, tomamos banho com um sabonete legal e que custou alguns reais a mais, só para deixar a pele mais hidratada. Lavamos os cabelos com um xampu mediano e bem acima do preço para melhorar a cor, a oleosidade, as pontas duplas. Passamos um creme maravilhoso, às vezes importado, que levou mais alguns bons trocados do nosso salário. Nos vestimos lembrando da fatura dos cartões de crédito, da C&A, Renner, Marisa, Riachuelo, e outros. Calçamos aquele sapatinho sem glamour, mas elegante. E tudo isso...
Quando subimos no ônibus o pé dói porque temos que ficar em pé pelo menos 40 minutos, o cabelo arma porque a janela na sua frente está aberta (e aí de você se fechar), a blusa amassa, a meia fina desfia, e tudo desmorona!!!
Aí, com toda essa revolta! Nos permitimos calçar um tênis, meio sem graça, mas confortável, uma blusa quase mais sem graça que o tênis e o cabelo preso, como se fossemos cometer um crime se o deixasse solto. E com toda essa infelicidade feminina vamos ao trabalho!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Que sirva de conselho!rs
As Mariposa (Adoniran Barbosa)
As MariposaAs mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá
(2x)
Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas noite só pra me beijá
As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá
(2x)
Tá muitu bom...
Mas num vai si acostumá, viu
Dona mariposinha?
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Livros - antes e depois
Minha mãe sempre me disse que o livro O Pequeno Príncipe deveria ser lido em várias fases da vida e teria significados diferentes de acordo com a época e idade. Realmente, quem lê um livro quando pequeno e volta a lê-lo já na vida adulta tem outra percepção e interpretação da vida. Mas, só agora acabei experimentando ler um livro que já tinha lido há uns 8 anos. Escolhi "O Diário Supersecreto de Carolina", de Bebeti Amaral, que conta a história de uma garota curitibana de 19 anos que quer passar no vestibular de jornalismo, ser uma celebridade social, conhecer a Madonna, salvar o meio ambiente, ganhar o Nobel e ainda entender todos os sentimentos de uma mulher saindo da adolescência e entrando na vida adulta.
Ganhei esse livro da minha mãe quando tinha uns 14 ou 15 anos, lembro que demorei mais de um mês para ler 295 páginas. Hoje, com o livro ficou dentro da bolsa por menos de 15 dias, li somente dentro do ônibus, indo e voltando do trabalho, e já acabei. Além de me divertir pensando em como a ingenuidade da personagem reflete uma fase de muitas meninas, inclusive a minha, tento me concentrar na leitura e nas sensações que senti anteriormente ao ler esse livro. O resultado me causa bons momentos de risadas, nostalgia e satisfação.
Ainda relacionando fatos que ocorreram durante esses 8 anos, no livro lugares e termos que nunca pensei que fosse tomar conhecimento. Nunca pensei que conheceria Curitiba, cenário da Carola. Conheci a cidade, os lugares citados, muito daquele universo, antes totalmente incompreendido.
O fato é que eu cresci. Cresci e apareci. Em algumas situações isso fica latente, tomo decisões, trabalho, tenho minha própria vida, sou casada, muitas vezes feliz com o pouco, ou muito, que tenho. Em outras oportunidades ainda reflito sobre o que me tornei. Penso que tudo passou muito rápido e eu mal tive tempo de sentir isso, de estar lá presente quando tudo aconteceu. E de repente tudo vira um filme na minha cabeça, eu sou expectadora da minha própria história, isso é bom, é ruim.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Responsabilidade X Chatice
Tá, eu sei que às vezes exagero. E sim, também admito que já perdi o controle (poucas vezes) e foi bom, afinal carregar o mundo nas costas é cansativo e muito complicado. Mas, na maior parte do tempo estou sempre alerta. Se for cair, eu seguro; se está caindo, eu pego no ar; se caiu, conserto e sigo em frente.
Atenta ao relógio, não gosto e nem costumo me atrasar, não gosto de deixar ninguém esperando. Sou a primeira a pensar e falar "Isso não vai dar certo", mas evito o "Tá vendo, eu avisei". Se papai mandou chegar às 22h, 21h50 eu estava na porta de casa, mas a recompensa era a chave do carro quando quisesse. Se precisar pagar R$ 5,03, separo R$ 5,10. Acredito fielmente que “prevenir é melhor que remediar”. Gosto de tudo planejado e cumprido. Sou adaptável a muitas situações e tento ajudar. Estou sempre pronta! Isso cansa e não é uma atitude valorizada.
Os irresponsáveis, ou mais "legais" da turma, são assim porque os responsáveis, julgados como chatos, estão sempre arrumando, encobrindo e consertando tudo o que os legais fazem. Se bater o carro - "Tá bom, pode dizer que fui eu". Bebeu muito? - "Ok, fica na minha casa". Tá atrasado? - "Te dou uma carona". Há uma legião de chatos que salvam a pele dos legais. É muito fácil não ter responsabilidade, ou esquecer-se dela, quando se tem alguém para cobrir.
Sou chata e responsável e me orgulho disso. Não bebo (quase nunca) mais do que aguento, sei datas e valores de contas de gás, luz, TV a cabo, vou ao banco, a farmácia, ao mercado, me divirto, dou risada, lavo louça, assisto TV, limpo a casa, danço, malho, como, faço chapinha, e nem por isso deixo os outros na mão.
Então, legais, cuidado porque um dia os chatos podem não estar por perto!
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Eu sou a história
Hoje, como em muito tempo não sentia, sei que sou parte da história. Estou no meio entre duas gerações, uma que teve o verdadeiro prazer de arrastar por anos a glória de vivenciar Elvis Presley, Beatles, Queen, Madonna e, claro, Michael Jackson; e outra que não tem de que se orgulhar, e amargura a levada EMO e curte NXZero. Culturalmente me sinto órfã. Não vi as estrelas maiores nascendo, mas estou vendo as últimas que restam apagarem.
Ontem fiquei surpreendentemente abalada com a morte de Michael Jackson. Na hora em que ouvi pelo rádio, na Band News FM, que "Michael Jackson veio a falecer, provavelmente, de um ataque cardíaco" fiquei pasma e por, alguns segundos, chocada, sem reação. Chorei. Dentro do ônibus. Nunca fui super fã dele, mas conheço todos os sucessos e estava torcendo pelo retorno do “Rei do Pop” aos palcos. "Putz, logo agora que ele voltaria", pensei.
Um cara polêmico, confuso, que teve holofotes em praticamente toda a sua existência, na vida profissional como um dos melhores e maiores artistas que já se viu, e na vida pessoal, cheia de escândalos. Agora nada disso mais importa, nenhuma mancha vai apagar o que Michael é para a música. Antes dele não teve igual, e depois dele também não haverá.
As roupas, a voz, a dança, ele mudou gerações. A dele, a minha, e toda a sua herança musical viverá para sempre. Sem demagogia, ou saudosismo, mas falando a real. Agora minha visão pessimista, ou realista, só me permite respirar fundo e contar mais alguns anos, ou dias, nunca se sabe, para perder mais. Para ver outros tão maravilhosos como Michael irem embora.
Will You Be There (Michael Jackson)
Me abrace
Como o Rio Jordão
E então eu lhe direi
Você é meu amigo
Leve-me
Como se você fosse meu irmão
Me ame como uma mãe
Você estará lá?
Quando cansado
Me diga se você vai me segurar
Quando errado você vai me dirigir
Quando perdido você vai em achar?
Mas eles me dizem
Um homem deve ter fé
E seguir mesmo quando não dá
Mas eu só um humano!
Todo mundo quer me controlar
Parece que o mundo
Tem um papel para mim
Estou tão confuso!
Você estará lá para mim
E se importar o suficiente para me suportar?
(Me abrace)
(Encoste sua cabeça devagar)
(Suave e corajosamente)
(Me leve até lá)
(Me guie)
(Me ame e me alimente)
(Me beije e me liberte)
(Me sentirei abençoado)
(Me leve)
(Me leve com coragem)
(Me levante devagar)
(Me leve até lá)
(Me salve)
(Me cure e me lave)
(Suavemente me diga)
(Eu estarei lá)
(Me levante)
(Me levante devagar)
(Me leve corajosamente)
(Me mostre que você se importa)
No nosso momento mais sombrio
No meu pior desespero
Você ainda vai se importar?
Você estará lá?
Nas minhas provações
E minhas tribulações
Pelas minhas dúvidas
E frustrações
Na minha violência
Na minha turbulência
Pelo meu medo
E minhas confissões
Na minha angústia e minha dor
Pela minha alegria e minha culpa
Na promessa de um
Outro amanhã
Nunca deixarei você partir
Pois você está no meu coração para sempre.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
O que Oprah Winfrey tem a dizer sobre os homens
-Se ele não te quer, nada pode faze-lo ficar.
-Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu
comportamento.
-Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
- Para de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.
-Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você
encontre um que realmente te faz feliz.
-Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia,
"foda-se, mande pro inferno, esquece!", vocês não podem "ser amigos". Um
amigo não destrataria outro amigo.
-Não conserte.
-Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está
mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que "ela vai melhorar"
-Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas
ainda não estiverem melhores.
-A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
-Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres
diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então,
porque ele te trataria diferente?
-Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.
-Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um
escândalo.
-Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.
-Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
-Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você... mesmo se ele
tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.
-Não o torne um semi-deus.
-Ele é um homem, nada além ou aquém disso.
-Nunca deixe um homem definir quem você é.
-Nunca pegue o homem de alguém emprestado..
-Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.
-Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate.
-Todos os homens NÃO são cachorros.
-Você não deve ser a única a fazer tudo... compromisso é uma via de mão
dupla.
-Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. não há nada
precioso quanto viajar. veja as suas questões antes de um novo
relacionamento.
-Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar...
uma relação consiste de dois indivíduos completos.. procure alguém que irá
te complementar.. não suplementar.
-Namorar é bacana. mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.
-Faça-o sentir falta de você algumas vezes... quando um homem sempre sabe
que você está lá, e que você está sempre disponível para ele - ele se
acha...
-Nunca se mude para a casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice (co-assine) de
um homem.
-Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você
precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros...
-Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam).
você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras
mulheres se prepararem.
-O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que
são abusivas e lesivas: Dr. Phill
-Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e
se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.
-Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o
único.
-Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções. Faça a escolha
certa.
Ladies, cuidem bem de seus corações...
sábado, 20 de junho de 2009
Derrubaram o mestre
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Quem foi que abateu?
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Acho que a desobrigação do diploma de jornalismo não causará tanto efeito quanto polêmica. Uns concordam, outros não. Graças a Deus! O que seria do verde se todos preferissem o amarelo? Abaixo dois interessantes textos sobre o assunto, que claro também expressam a minha humilde opinião. Agora, cada um com a sua conclusão.
DIPLOMA DESNECESSÁRIO
Uma vitória da lógica e da democracia
Por Luiz Antonio Magalhães em 18/6/2009
Não é mais preciso de canudo para ser jornalista no Brasil. Em uma decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal julgou na sessão de quarta-feira (17/06) a questão da obrigatoriedade de diploma específico para o exercício da profissão de jornalista. Foram oito votos contrários e apenas um favorável à exigência. Trata-se de uma vitória do jornalismo e da democracia brasileira, reafirmando as teses da liberdade de expressão e do livre pensamento, garantidas pela Constituição Federal.
Este observador já se manifestou sobre o assunto (aqui e aqui, entre outros tantos comentários neste OI ou no blog Entrelinhas) e sempre apoiou o fim da obrigatoriedade do diploma. Antes que alguém pergunte, cabe logo o esclarecimento: jornalista desde 1995, quem assina este texto não tem o diploma específico, é formado em História pela Universidade de São Paulo e abandou, no terceiro ano, o curso de Administração Pública na Fundação Getulio Vargas para abraçar a profissão (opção esta que acarretou algum prejuízo material, certamente). É preciso, portanto, desde logo esclarecer que não se trata aqui de advogar em causa própria, pois ao longo desses quase 15 anos a falta de diploma jamais foi óbice para o trabalho em veículos tão diferentes quanto a Folha de S. Paulo, Correio da Cidadania, PanoramaBrasil, DCI, Valor Econômico, além, é claro, deste Observatório, desde o ano 2000.
A questão da exigência do diploma para exercício do jornalismo é na verdade até simples: a profissão de jornalista dispensa a formação universitária específica porque não existe nenhuma técnica, norma ou regra que não se possa aprender nas redações, trabalhando, ou seja, fora das salas de aula. Há diversas profissões com as mesmas características, além da de cozinheiro, citada ironicamente pelo ministro Gilmar Mendes. Publicitários, músicos, artistas, escritores são alguns assemelhados: é perfeitamente possível realizar o trabalho sem ter aprendido a teoria na escola.
Tudo que um bom jornalista precisa é de talento, curiosidade e vontade de aprender a exercer a profissão, seja na universidade ou no dia a dia de seu trabalho. E de preferência manifestar esta vontade ao longo de toda a sua vida, continuamente.
Salvo exceções, os melhores profissionais acabarão sendo os mais bem formados e para isto só há uma coisa a fazer: estudar bastante. Este observador recomendaria a um jovem que deseja ingressar na profissão que curse qualquer faculdade – pode ser Direito, Economia, Engenharia, qualquer das Ciências Humanas ou até mesmo Medicina, Química ou Matemática. Uma pós-graduação em Comunicação complementaria maravilhosamente a formação, mas isto não é uma necessidade imperiosa.
O fim da exigência do diploma acaba com uma barreira corporativista tacanha, levantada por um sindicalismo medíocre, e não significa em absoluto o fim das escolas de jornalismo. De fato, o fim da exigência não impedirá que muitos jovens continuem cursando jornalismo para ingressar na profissão. Atualmente existem excelentes faculdades de Publicidade e Marketing, embora o diploma não seja obrigatório para o exercício da profissão. Muitos profissionais que se destacam neste meio são recrutados nas universidades. Por outro lado, gente com talento especial e até sem educação formal alguma poderá exercer o jornalismo sem os constrangimentos dos defensores de um canudo que no fundo só servia para a manutenção de seus próprios feudos no meio sindical. Ou alguém imagina, em sã consciência, um sindicato dos escritores lutando pela exigência de diploma específico para a profissão de escritor; um sindicato dos atores tentando impor a frequência em escolas de arte dramática para que seus pares subam nos palcos?
É claro que a Fenaj e as faculdades privadas (ou seriam fábricas de diplomas?) não vão dar a batalha por perdida, certamente vem aí algum projeto de lei estapafúrdio como o do Conselho Federal de Jornalismo para reinventar a obrigatoriedade do diploma. Afinal, ninguém larga a rapadura assim de graça, portanto esta briga ainda vai longe, muito longe.
Tudo somado, porém, a verdade é que o STF tomou a decisão mais acertada. Não que a questão do canudo seja central na discussão sobre mídia e imprensa no país hoje, mas o fim do diploma obrigatório foi bom para o Brasil, bom para o jornalismo, bom para os leitores. O futuro vai mostrar a correção da decisão tomada em uma fria quarta-feira de junho.
Sobre o diploma de jornalismo
Uma análise curta e grossa sobre a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão está no Observatório da Imprensa, em texto de Carlos Brickman, reproduzido abaixo. Este blog concorda com Brickman: exigir diploma para jornalistas é uma bobagem corporativista, nada mais. Tem gente que defende pelo menos a exigência de um diploma universitário de qualquer área apenas para que a profissão seja caracterizada como "de nível superior" e os salários não caiam para o patamar "de nível técnico". Besteira: publicitários ganham (bem) mais do que jornalistas e não existe exigência de canudo algum para o exercício da profissão.
A verdade é simples: para ser jornalista, basta saber escrever e ter curiosidade com o mundo que nos cerca. O resto é firula e se aprende no dia a dia das redações. Tudo isto NÃO significa que o curso de jornalismo seja uma perda de tempo. Pode, sim, ajudar bastante. Melhor ainda é se preparar cursando História, Economia, Ciências Sociais ou qualquer outra carreira que permita a especialização em algum tema. Estudar é sempre bom, mas a questão central da exigência do diploma é outra: jornalismo, como inúmeras outras profissões (publicitário, escritor, artista, radialista, locutor etc), não é o tipo de trabalho em que o conhecimento específico das técnicas da profissão seja uma cláusula de barreira. Não dá para ser médico sem ter feito faculdade de medicina, mas é perfeitamente possível ser jornalista sem ter feito faculdade de jornalismo e estão aí os cobras da profissão que não me deixam mentir. Divirtam-se com o texto de Carlinhos Brickman, abaixo, que resume a questão com muito mais talento.
O diploma e as orelhas
Aparício Torelly, ou Aporelli, ou o Barão de Itararé, foi um dos grandes humoristas brasileiros. Membro do Partido Comunista (na ilegalidade), e sabendo que a truculenta polícia política poderia invadir sua redação, colocou na porta um cartaz histórico: "Entre sem bater". É dele também a frase definitiva: "Diploma não encurta a orelha de ninguém".
O debate sobre o diploma de jornalista parece partir do princípio de que, obtido o diploma, as orelhas se reduzem e o cavalheiro pára de zurrar. Gente como Ricardo Kotscho, como este colunista, como Boris Casoy, como Eduardo Suplicy, como Joelmir Beting, sem diploma de jornalista, está condenada à mais profunda ignorância. Se souber duas línguas, uma será o zurro; outra, o relincho.
O Brasil teve normas regulatórias antes de ser um país; teve censura antes de ter imprensa. Talvez por isso, imagina-se que uma profissão, não sendo amparada por um diploma, será forçosamente mal exercida. Só que não será, não: pode-se perfeitamente trabalhar em jornal sem um papel assinado – e assinado por gente que, muitas vezes, jamais deu a honra de sua presença numa Redação.
Diploma de jornalista não é ruim: é bom. Pode ser ótimo. É desejável. Mas não é essencial. E nem vamos entrar naquela conversa mole de que os patrões querem abrir o mercado para pagar menos. Patrão, por definição, sempre procura pagar menos. E os exemplos citados, de jornalistas sem diploma, sempre estiveram entre os maiores salários das redações em que se engajaram.
Talvez o motivo da luta pelo diploma seja outro, mais feio: a reserva de mercado. Porque, não haja dúvida, as empresas sempre vão procurar os profissionais que julgarem mais competentes; e, se não houver lei, rigidamente fiscalizada, com penas severíssimas, escolherão os melhores, com diploma ou sem ele.