quinta-feira, 30 de julho de 2009

Evite ser traído

Recebi o texto abaixo por e-mail. Não sei se é do Arnaldo Jabour mesmo, mas de qualquer forma vale a reflexão para os homens e uma esperança para as mulheres, risos!

Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a dura realidade.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo
falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição
pela mulher moderna vem me chamando a atenção já há tempos. Mas o que
seria uma 'mulher moderna'?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e
nem tem) tempo com / para futilidades, é aquela que trabalha porque
acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente
dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante... É
aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem
vergonha nenhuma em admitir que está errada e de correr para os seus
braços.
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e
linda. Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem
de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa
a quem doer...
Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres
modernas', pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que:
- Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura.
Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios' . Ela tem de saber da
sua boca o quanto você gosta dela.
Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar
futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é
assinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente
implicam com isso, entretanto, elas são categoricamente 'cheias de
amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua,
meu amigo...
- Quando disser que vai ligar, LIGUE, senão o risco dela ligar pra
aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres
modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente
dos 30 aos 42 anos, elas pensam, e querem fazer sexo TODOS OS DIAS
(pasmem, mas a pura verdade). Bom, nem precisa dizer que se não for
com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente, faça com que ela perceba isso.
Seja muito carinhoso, sempre ..
Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando
querem são peritos em levar uma mulher às nuvens.
Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é ????
- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar,mulher
insegura é uma máquina colocadora de chif re s!
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo
com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre '
tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém
MUITO MAIS 'comedor' do que você... só que o prato principal, bem...
dessa vez é a SUA mulher.
- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a
qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser
verdadeira.. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece.
Quando você reparar, já foi.
Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair
viviam se cruzando em baladas, 'se pegando' em lugares inusitados,
trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é
muito grande, e a de sentir falta disso então, imensa. A 'mulher
moderna' não pode sentir falta dessas coisas ... senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá
assistência, abre concorrência e perde a preferência'.
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta
e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra
peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas
mancadas. Proteja-a, ame-a, e principalmente, FAÇA COM QUE ELA SAIBA
DISSO! Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele
bonitão que vive enchendo-a de olhares, mandando recados por e-mails
ou deixando na caixa de mensagens dos celulares... . e vai continuar,
sem dúvidas, olhando só pra você!!!
'Quem não se dedica, se complica' e como diz uma amiga:
MULHER NÃO TRAI, APENAS SE VINGA!!!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu, a 'Gripe A' e o S.U.S.

Ontem por um descompasso do destino acabei parando no P.S. do Hospital Ipiranga. Não foi nada comigo! E agora já está tudo bem. Tenho acompanhado as últimas notícias referentes a 'Gripe A', ou 'Gripe Suína', nos jornais e confesso que já estava um tanto preocupada. Mas, até ontem não tinha sentido o perigo. E acreditem, há uma enorme diferença entre saber e ver.

Quando entrei pela porta principal do P.S. do Ipiranga me deparei com pessoas de máscaras - aquelas brancas de proteção para boca e nariz. Pelo menos 70% das pessoas, entre pacientes, médicos, enfermeiros e funcionários do hospital, estavam com máscaras. Não sei se dá para imaginar, mas chegar lá e dar de cara com esse cenário foi um baita impacto visual. A 'Gripe A' chegou mesmo e aos meus olhos!

A sensação é de que todos estão em pânico, mas como 'o governo' disse que não há motivo para desespero, todos acabam se controlando e em vez de caos, olhares aflitos de gripados comuns, gripados A, pacientes com outras milhões de doenças que não gripe.

Essa situaçãp leva a outro motivo para pânico, o descaso com a saúde pública. O tema já batido, bate sempre a porta das famílias brasileiras. São senhores de idade, crianças, enfartandos, todos com o mesmo tipo de atendimento, pífio, falho e sem estrutura. Médicos que querem muito ajudar, mas não tem como, enfermeiros dedicados, trabalhando horas seguidas e ainda assim gentis, seguranças, motoristas de ambulância, paramédicos, com vocação, mas bolsos vazios e sentindo o descaso na própria pele.

E o contraste social? De uma lado do hospital o P.S. público com paredes amarelas e feias, cadeiras velhas, corredores cheios e mal cheirosos. Do outro, o lado dito 'particular', destinado a conveniados e pessoas que pagarão por seu atendimento, chão de granito muito bem limpo, recepção vazia, elevador, sensação de limpeza.

Além da revolta, raiva, impotência, outros sentimentos são encontrados nos rostos dos pacientes de um P.S. Solidariedade, cumplicidade, amizade, tolerância, compaixão. É a pobreza nacional que une as pessoas. É colaborar com o outro para que alguém colabore com você, a relação da troca humana que permite sorrisos em meios às lágrimas.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tudo é uma versão do que era

Recebi o vídeo abaixo e fiquei muito impressionada com a forma como ele me fez pensar. Refleti nas minhas escolhas e em como posso ser e fazer melhor. Talvez seja uma forma dos que leem esse blog pararem de clicar no 'enviar/receber' de seus outlooks e se concentrarem na transformação das vibrações em idéias e energias positivas!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ugly life



A revolta toma conta do meu coração feminino! Impossível estar bonita e bem arrumada em São Paulo! Isso para quem não tem carro. Os coletivos cheios de gente, apertados, abarrotados, com pessoas empurrando de um lado e do outro e ainda com um motorista abençoado (para ser bem educada), que fica metendo o pé no freio - o pé não os pés, um tranco tão forte que parece que no automóvel só tem freio - são assassinos de uma produção, mesmo que básica.


Nós, humildes mulheres, trabalhadoras, acordamos cedo, tomamos banho com um sabonete legal e que custou alguns reais a mais, só para deixar a pele mais hidratada. Lavamos os cabelos com um xampu mediano e bem acima do preço para melhorar a cor, a oleosidade, as pontas duplas. Passamos um creme maravilhoso, às vezes importado, que levou mais alguns bons trocados do nosso salário. Nos vestimos lembrando da fatura dos cartões de crédito, da C&A, Renner, Marisa, Riachuelo, e outros. Calçamos aquele sapatinho sem glamour, mas elegante. E tudo isso...


P A R A Q U E?????????

Quando subimos no ônibus o pé dói porque temos que ficar em pé pelo menos 40 minutos, o cabelo arma porque a janela na sua frente está aberta (e aí de você se fechar), a blusa amassa, a meia fina desfia, e tudo desmorona!!!


Aí, com toda essa revolta! Nos permitimos calçar um tênis, meio sem graça, mas confortável, uma blusa quase mais sem graça que o tênis e o cabelo preso, como se fossemos cometer um crime se o deixasse solto. E com toda essa infelicidade feminina vamos ao trabalho!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Que sirva de conselho!rs

As Mariposa (Adoniran Barbosa)

As Mariposa

As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá
(2x)

Eu sou a lâmpida
E as muié é as mariposa
Que fica dando vorta em vorta de mim
Todas noite só pra me beijá

As mariposa quando chega o frio
Fica dando vorta em vorta da lâmpida pra si isquentá
Elas roda, roda, roda e dispois se senta
Em cima do prato da lâmpida pra descansá
(2x)

Tá muitu bom...
Mas num vai si acostumá, viu
Dona mariposinha?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Livros - antes e depois

Minha mãe sempre me disse que o livro O Pequeno Príncipe deveria ser lido em várias fases da vida e teria significados diferentes de acordo com a época e idade. Realmente, quem lê um livro quando pequeno e volta a lê-lo já na vida adulta tem outra percepção e interpretação da vida. Mas, só agora acabei experimentando ler um livro que já tinha lido há uns 8 anos. Escolhi "O Diário Supersecreto de Carolina", de Bebeti Amaral, que conta a história de uma garota curitibana de 19 anos que quer passar no vestibular de jornalismo, ser uma celebridade social, conhecer a Madonna, salvar o meio ambiente, ganhar o Nobel e ainda entender todos os sentimentos de uma mulher saindo da adolescência e entrando na vida adulta.

Ganhei esse livro da minha mãe quando tinha uns 14 ou 15 anos, lembro que demorei mais de um mês para ler 295 páginas. Hoje, com o livro ficou dentro da bolsa por menos de 15 dias, li somente dentro do ônibus, indo e voltando do trabalho, e já acabei. Além de me divertir pensando em como a ingenuidade da personagem reflete uma fase de muitas meninas, inclusive a minha, tento me concentrar na leitura e nas sensações que senti anteriormente ao ler esse livro. O resultado me causa bons momentos de risadas, nostalgia e satisfação.

Ainda relacionando fatos que ocorreram durante esses 8 anos, no livro lugares e termos que nunca pensei que fosse tomar conhecimento. Nunca pensei que conheceria Curitiba, cenário da Carola. Conheci a cidade, os lugares citados, muito daquele universo, antes totalmente incompreendido.

O fato é que eu cresci. Cresci e apareci. Em algumas situações isso fica latente, tomo decisões, trabalho, tenho minha própria vida, sou casada, muitas vezes feliz com o pouco, ou muito, que tenho. Em outras oportunidades ainda reflito sobre o que me tornei. Penso que tudo passou muito rápido e eu mal tive tempo de sentir isso, de estar lá presente quando tudo aconteceu. E de repente tudo vira um filme na minha cabeça, eu sou expectadora da minha própria história, isso é bom, é ruim.