terça-feira, 26 de outubro de 2010

O improvável me faz feliz

Os meus melhores textos foram inspirados em momentos de tristezas ou libertações. Por isso resolvi não escrever nada na última semana e pular direto para a sensação de novidade. Os fins dos relacionamentos são curiosos. O sentimento de perda, totalmente utópico, insiste em rodear, parece que não há prazer ou amor sem a dor profunda de um rompimento. Bobagem, eu digo!

Sofremos com o fim de qualquer coisa. De um trabalho, de um namoro, de uma amizade, de tudo que um dia traçamos como meta e nos dedicamos. Não é frustração, não é fracasso, é simplesmente o fim. E o fim de um ciclo invariavelmente remete ao início de outro. De lições em lágrimas, de dor em esperança, de novo ao próximo fim, assim vou tecendo a minha história.

Daqueles que um dia passaram pela minha vida e se foram, carrego uma ponta de saudade e as lembranças (boas e ruins). Dos que ficaram, mas mudaram seu posicionamento dentro da minha rotina - louca e cada dia mais improvável - larguei das mãos, mas os vejo assim bem próximos, bem queridos, ainda!

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